sexta-feira, 25 de junho de 2010
O coral e a vuvuzela
sábado, 19 de junho de 2010
A questão homossexual
Todos nós possuímos impulsos sexuais que devem ser atendidos de conformidade com o que nosso Criador estabeleceu: no casamento. A esse respeito o apóstolo Paulo nos instruiu claramente: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1Co 7.9).
O modo estabelecido pelo Criador para o atendimento dos impulsos sexuais é o casamento. O que foi estabelecido pelo próprio Criador: o heterossexual: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).
O Criador não deixou espaço para o casamento homossexual. Portanto, não há como atender a impulsos homossexuais de uma forma que não seja contrária a vontade do Criador.
Os impulsos tanto do heterossexual quanto do homossexual, enquanto contidos, são pecados diante de Deus apenas. E tão somente a Deus, tanto um quanto o outro, responderão. Como o próprio Jesus nos ensinou são cometidos no coração: “qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).
Mesmo que o objetivo da “comunidade homossexual” seja apenas o de se casarem - e sabemos que não é, pois as paradas nos mostram que a intenção é impor à maioria heterossexual toda uma cultura - é um objetivo pecaminoso, pois vai contra o objetivo primeiro da criação, dado ainda antes do pecado: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1.27). Como um casal homossexual pode ser fecundo?
Esta é a base para se entender a posição do cristianismo conservador para com a homossexualidade: A expressão dela é sempre pecaminosa!
Daí, e sobre esta raiz, cresce uma verdadeira árvore, que possui tantos ramos quantas são os pecados decorrentes da prática homossexual, que já é condenável desde sua raiz e não produz nada que não seja pecado.
Obviamente há também inúmeros pecados relacionados a heterossexualidade, porém há a provisão divina para que ela se expresse de forma sadia e santa: no casamento. A esse respeito as Escrituras nos ensinam: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4).
Antes mesmo de ordenar a reprodução, o Criador viu o quanto a solidão era má. E, não encontrando dentre o que já fora criado nada que pudesse mitigá-la, criou alguém sob medida para tanto: “Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selvagens. Para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.20-23).
O casamento heterossexual foi estabelecido por Deus tanto para companhia e conforto de suas criaturas, quanto para a multiplicação.
Peca contra os primeiros desígnios do Criador quem busca companhia e conforto na homossexualidade, da mesma forma que nela não há a possibilidade de reprodução.
A imagem de Deus, apesar de deteriorada pelo pecado, ainda pode ser vista naquilo que ele criou, do modo como ele criou. Afastar-se de seus planos originais é o mesmo que afastar-se cada vez mais de sua imagem.
sábado, 12 de junho de 2010
Falsidade
Quem professa conscientemente a Fé Reformada está isento de ser enganado por falsos profetas ou falsos apóstolos, pois uma de suas características é crer que tanto apóstolos quanto profetas, em seu sentido mais estrito, pertencem a um determinado período da história que não se repete mais; e em seu sentido mais amplo não obrigam a qualquer tipo de obediência.
Todos eles possuem como característica básica a falsidade, afirmando ser o que não são. Pecado muito condenado. Como suavizamos a hediondez desse pecado devo destacar alguns de seus aspectos mais perniciosos.
Não há dúvida de que o primeiro aspecto a ser destacado, do qual tudo se origina, é a falta de temor a Deus.
Falar ou agir em nome de outra pessoa é algo que reprovamos até nas coisas mais simples, e quando envolve negócios exigimos um instrumento legal: a procuração. Falar em nome de Deus deveria causar temor no falante e desconfiança no ouvinte. Entretanto, parece que isso não acontece.
Um homem, muito bem casado, foi procurado por uma moça, dizendo ter recebido uma revelação de que ele deveria separar-se e casar-se com ela. Percebeu? Ela não temeu quebrar uma proibição expressa de Deus, sequer mentir em seu nome.
A segunda característica nefanda é a ganância. Tito foi alertado a esse respeito: “... existem muitos insubordinados, faladores frívolos e enganadores ... é preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tt 1.10-11). Os gananciosos estão desqualificados para a liderança da Igreja: 1Tm 3.8.
Há uma frase emblemática que traduz muito bem essa característica, sobre a qual já escrevi (1) e (2): “movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias” (2Pe 2.3).
O que mais me assusta, por ser tanto visível quanto tolerada, é a irresponsabilidade. Ainda adolescente conheci uma “profetiza” que revelou a quatorze casais que eles tinham se casado na carne e os convenceu a consertar o erro. Na primeira igreja que pastoreei conheci, vendendo molduras de retratos, um ex-empresário que, atendendo a uma revelação, entregou tudo o que possuía. Há poucos meses ouvi de uma senhora que, quando moça, foi convencida a romper o noivado e atendendo uma revelação casou-se com outro. Seu “casamento espiritual” durou cerca de doze anos e três filhos. Acabou-se em traição e hematomas.
Atendendo ao pedido de um moribundo, tive que exortar sua esposa a parar de trazer “irmãos e irmãs de oração forte”. Eles o lambuzavam de óleo e, quais pajés, entre grunhidos e gritos de “sai!”, raspavam a doença com mão em concha.
Mandar alguém parar uma quimioterapia alegando ter recebido uma revelação de sua cura é, no mínimo, irresponsabilidade. Quem faz isso não é um santo é um criminoso.
As únicas obrigações que recebemos de Deus estão na Bíblia, e, para entendermos algumas, precisamos de uma exegese consistente e sadia, amparada pela analogia da fé.
Tenho aconselhado ao rebanho sobre o qual o Senhor Jesus me constituiu pastor a se afastar de qualquer um que ousar a apresentar-se com uma revelação de Deus. Reafirmo o conselho.
Peço a Deus que nos livre desses que, imitando os profetas dos dias de Jeremias, dizem “paz, paz, quando não há paz”.
sábado, 5 de junho de 2010
Água, sangue e vinho.
Para redimir o povo de Deus do Egito, Moisés credenciou sua demanda com dez sinais: pragas sobre faraó e sobre seu povo. A primeira delas foi converter água em sangue.
Para redimir o povo de Deus de todos os seus pecados, Jesus fez muitos sinais: bênçãos sobre crentes e incrédulos. A primeira dessas bênçãos foi converter água em vinho.
Primeiro elemento criado por Deus, sobre o qual seu Espírito já pairava antes mesmo que ele chamasse a luz à existência, a água está presente física ou simbolicamente ao longo de toda história da redenção.
Através da água o povo antigo passou a pé enxuto para a liberdade e sobre ela o Senhor Jesus andou em busca dos seus.
A água brotada de uma rocha no deserto dessedentou os que vagavam a procura de uma pátria. E a água vertida da Verdadeira Rocha na cruz atestou a seus algozes que o Senhor havia morrido e a seu povo a completa redenção.
*
Após as 10 pragas, no deserto, o povo de Deus pactuou com sangue uma Aliança na qual a lei escrita os ensinava como cultuar a Deus e como viver para seu agrado. Foram ordenados a manterem-se isolados dos demais povos. Esse isolamento contribuiu para a preservação dos escritos da lei até a plenitude dos tempos.
Após os muitos sinais, em um cenáculo, o povo de Deus, representado pelos apóstolos do Senhor, celebrou nova Aliança com vinho. Aliança que foi ratificada pelo Mediador com sangue. O verdadeiro sangue do qual todos os demais foram apenas sombras e que continua a ser visto no vinho quando rememoramos a mesma aliança.
O isolamento foi então transformado em ordem de ir pelo mundo. E a capacidade de se expressarem nos idiomas dos povos aos quais falassem veio daquele que pairava sobre as águas.
A preservação dos escritos passou a ser garantida pelo isolamento de corações consagrados, e a divulgação de como adorar a Deus e viver para o seu agrado foi confirmada pela água do batismo e derramou-se como rios de águas vivas pelo verdadeiro deserto: o mundo.
*
O sangue, no qual o Criador disse residir a vida, permeia toda história da redenção a tal ponto que é difícil selecionar os eventos mais significativos em que ele está presente.
Mas destaca-se o sangue que, aspergido sobre os umbrais, protegeu o povo de Deus da última praga trazida por Moisés. Noite terrível que tipificava a escuridão mais pavorosa em que o verdadeiro Cordeiro ensangüentaria não simples umbrais, mas uma cruz hedionda ao abrigo da qual estão protegidos os primogênitos e todos os nascidos da água e do Espírito.
E, entre a água convertida em sangue por Moisés, e o sangue separado da água, vertido na cruz, o Senhor Jesus nos oferece o vinho como símbolo de uma Aliança superior em que pragas e sacrifícios - mesmo o da cruz - são realidades passadas.
Virá o dia em que o segundo e o terceiro anjo derramarão sobre o mar e sobre as fontes suas taças transformando-os novamente em sangue. Entretanto, o vinho que recebemos à Mesa do Senhor testifica-nos hoje o dia eterno em que, livre desses horrores, beberemos juntos com o Senhor um vinho novo no reino do Pai.
Pode um Cristão ser “Esquerdista”?
1º - Se for presbiteriano (membro da Igreja Presbiteriana do Brasil) não pode, pois o Concílio Maior desta denominação já condenou diversas...
-
Na estrada sinuosa e íngreme, que liga Jerusalém a Jericó, diversas pessoas devem ter sido assaltadas com prejuízo até de suas próprias vida...
-
Este nome de som curioso nos chegou através de sua forma grega Zebedaiou , mas era largamente usado na forma hebraica Zebadias , na qual há ...
-
O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. Isaías 9.2 Nã...