Olhando os escombros após a passagem do furacão, entre sujeira, árvores arrancadas, casas aos pedaços e carros jogados nos lugares mais inusitados, o que era escondido pelos esgotos veio à tona e o que era disfarçado pelos belos jardins apareceu.
Os locais outrora limpos, bem gramados e arborizados estavam pelo avesso.
Seja na televisão, ou nas fotos impressas, as imagens eram chocantes e as notícias das mortes já esperadas, por mais esperadas que fossem, ainda causavam tristeza.
Entretanto essa era apenas uma das muitas “catástrofes naturais” noticiadas nas últimas semanas. Você está lembrado dos incêndios em Portugal? Das enchentes na Alemanha? Do vendaval no Paraná?
A lista é grande.
Parece que as notícias de uma catástrofe nova nos fazem esquecer a anterior.
Parece também que os prejuízos e o número de mortos influem em nossa lembrança: de tão acostumados a notícias ruins nossa memória chegou ao ponto de só reter as piores.
Nos acostumamos tanto a ver tragédias que já fazemos um ranking delas, e chegamos a dizer: essa foi pior (menos ruim) do que a aquela.
As tragédias devem nos lembrar de muitas coisas. Primeiro, de pedir a Deus misericórdia sobre aqueles que a sofrem. Afinal, se aconteceu conforme a vontade soberana dele, é a oportunidade que ele mesmo nos dá de, condoídos daqueles que sofrem, colocarmos aos seus pés nossas súplicas, participando de seu reinar.
Segundo, de saber que nós não estamos imunes aos problemas que atingem os demais. Eles podem acontecer, e acontecem a nós também. Ou você já esqueceu da enchente?
Terceiro: saber que estamos vivendo tempos especiais. Devemos sempre ter em nossa lembrança as palavras do Senhor:
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”
Lucas 21:25 e 28
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Um comentário:
Pastor, paz do Senhor! Graças a Deus pois através de suas palavras somos exortados a ser mais compadecidos ao próximo, e também lembar que temos "telhado de vidro". Saudações saudosas de ana K & Xande Rego
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