Ao nos redimir, Deus nos fez parte de sua família. Fomos adotados. Ou como costumamos dizer fomos salvos. Mas isso é apenas o começo, pois alguém que foi adotado jamais tirará todo o proveito da vida com sua nova família se não se ajustar seus valores.
Um dos valores de Deus é a honestidade. Honestidade com ele, com nosso próximo e conosco mesmo. Porém não apenas uma honestidade externa, mas de propósitos de pensamentos e desejos.
Ele exige de nós um comportamento marcado pela simplicidade, pela humildade, pela clareza, e pelo que se relaciona com o que é bom e agradável.
Ao citar diversos valores as Escrituras Sagradas fazem questão de associá-los à nova vida que temos. Veja Filipenses 4.8 “...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
É impossível alguém desfrutar das bênçãos da nova vida sem cultivar estes valores. Mas há outros. Não há uma clara preferência, ao longo das escrituras, pelo rebanho em vez do bando? Por águas tranqüilas em contraposição a águas agitadas? Por pastos verdes em vez de fome? Pelo silêncio em vez das gritarias? Pela doçura em vez do amargor? Pela luz em vez das trevas? Pelo refrigério em vez de ardência? Pela harmonia em vez do ruído? Pela alegria em vez do choro? Por vestes brancas em vez de andrajos?
Ao falar de coisas celestiais, não se repetem “em cima” em vez de “em baixo”? Direita em vez de esquerda? Beleza em vez de feiúra? Vida em vez de morte? Mais em vez de menos? Louvores em vez de murmúrio? Bem em vez de mal? Ordem em vez de confusão? Perfumes? Águas? Árvores?
Semelhantemente ao prometer coisas desta vida aos que amam o Senhor, não se repete fartura em vez de escassez? Saúde em vez de doença. Perdão em vez de culpa? Fecundidade em vez de esterilidade? Honra em vez de zombaria? Verdade em vez de mentira? Ensino em vez de ignorância? Razão em vez de credulidade? Pratica em vez de sentimentos? Sabedoria? Sobriedade?
Tais valores permeiam o texto das Escrituras Sagradas e são básicos para se desfrutar a bênção de ser parte da família do Senhor. Não constituem condição para que alguém seja salvo, mas são marcas de quem já é salvo.
Não nos enganemos: não há lugar para a ética ou para a estética do mundo dentro do Reino de Deus.
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5 comentários:
O Sr. tem razão ao afirmar que não há lugar no reino de Deus dos princípios ou da ética que norteiam este mundo.
O problema é justamente esse pois muitas vezes tentamos aplicar um procedimento "normal" ou "humano" a uma vida que já deveria estar padronizada à palavra de Deus.
Tenho sentido esta deficiência pois vejo no meu dia-a-dia que pessoas supostamente cristâs tem se apresentado com pele de carneiro e alma de cabrito, pra não dizer de lobo.
Mas pensemos nas coisas lá do alto.
Busquemos andar mirando a Cristo; pois Ele é o nosso maior exemplo.
R./
Nada de comentários... O negócio agora é a obediência à Palavra. Saudações saudosas!
ana K - www.anak.com.br
Como é bom poder lê-lo e rever esta sobriedade e coragem que sempre foi sua marca, sem medo de dizer simplesmente a verdade!
Um grande abraço!
Caríssimo Rev. Fôlton,
Saudades de ouvi-lo pessoalmente. Ao ler seu artigo sobre mudança em nosso senso estético, fruto da regeneração, lembrei-me do que fala Hoekema, no livro "Criados à imagem de Deus". Tratando sobre imagem e semelhança, ele diz: "Uma outra qualidade é o senso estético do homem, pelo qual os seres humanos podem não somente apreciar a beleza esbanjada por Deus na sua criação, mas também criar, por si mesmos, beleza artística" (p.85).
A renovação da imagem de Deus em nós refina o nosso gosto pelo que é belo. Parabéns pelo artigo, rev. Continue escrevendo. Abraços, Ageu.
Caro Fôlton:
Que bom lhe ler e ver um local onde seus penetrantes textos, sempre procurando a fidelidade aos ensinamentos bíblicos, estão postados. Que Deus derrame suas abundantes bênçãos ao seu ministéio e aos seus.
Uma abraço,
Solano
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