Aprofundando mais o estudo da obra do Espírito Santo, e aproveitando que nossa igreja aproxima-se da data em que elegeremos oficiais, achei por bem escrever, durante alguns domingos, sobre esse tema.
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” Estas foram as palavras do Senhor Jesus a seus Apóstolos: a vinda do Espírito Santo estava condicionada à sua volta aos céus.
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. Segundo nosso Senhor e Mestre essa é sua missão direta em relação ao mundo.
“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido ... Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” Sua função primária, em relação à Igreja, é dar continuidade a obra do Senhor.
O Senhor, por sua morte, remiu todos os que o Pai lhe deu (aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida: a que chamamos de “Igreja invisível”). Porém era necessário que ele voltasse aos céus.
Para que seus remidos pudessem se estimular mutuamente, enquanto aguardam sua volta, (formando o que chamamos de “Igreja visível”) ele não os deixa órfãos, mas envia-lhes o Consolador com a missão de uni-los em um grupo totalmente diferente de todos os agrupamentos próprios do homem: a Igreja.
A Igreja (visível) caracteriza-se por reunir aqueles por quem o Senhor morreu e também outros: desde simpatizantes até “inimigos da cruz de Cristo”. Apesar de remidos, todos ainda são pecadores e, portanto, mais propensos a impor suas próprias vontades, do que a fazer a vontade daquele que formou e mantém a Igreja.
Para corrigir este comportamento “ele mesmo concedeu ... outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé ... para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.
Esses pastores e mestres a que o texto se refere (se refere também a outras dádivas de Deus) são os oficiais ordenados.
Os pastores - todos os oficiais de um modo geral - têm a tarefa de levar o rebanho a águas tranqüilas e a pastos verdes: zelam pelo bem estar geral do rebanho.
Os diáconos pelo “servir as mesas”: atender às necessidades do rebanho.
Os presbíteros pela disciplina, administração e representação conciliar da Igreja.
Os mestres são os presbíteros que “se afadigam na palavra e no ensino” para que a Palavra de Deus tenha preeminência.
Detalharei melhor esses ofícios nos próximos boletins. Porém, como introdução, posso dizer que a missão deles, apesar de ser de difícil realização, é de fácil compreensão. Paradoxalmente, aí reside um dos grandes problemas que a Igreja enfrenta hoje: compreender o que significa, para Deus, pastorear seu rebanho.
Finalizando: eles nunca podem se esquecer que são presentes de Deus para o rebanho. Deus é quem dita o que eles devem fazer.
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