sábado, 11 de setembro de 2010

Eleições brasileiras

Ao longo de toda a Bíblia encontramos muitas pessoas chamadas por Deus para servir a governos de povos estranhos aos valores divinos.

Vemos também o Povo de Deus, tanto do Velho quanto no Novo Testamento, sujeitos a bons governantes e aos mais terríveis déspotas.

Entretanto o ensino bíblico não poderia ser mais claro: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” (Rm 13.11).

O que pesa mais em meu coração - e suponho que no seu também - é que Deus constituirá nossos próximos governantes brasileiros através de nossas mãos. Pra ser mais claro através de nossos votos.

Matematicamente cada um deles não pesa muito na escolha - afinal um em 136 milhões é algo estatisticamente desprezível - mas eticamente tem um peso enorme diante de Deus, pois, com o voto, estaremos dizendo: “em nome de Deus escolho você”.

Há alguns atenuantes que nos permitem confortar um pouco nossa consciência. O principal deles é não podermos votar em quem quisermos. Teremos diante de nós um “cardápio” elaborado pelos muitos partidos políticos, através de coligações, conchavos, negociatas, pressões, e outras coisas menos nobres. Portanto escolheremos dentre o que já está pronto.

Resumindo: votaremos em quem menos nos desagrade. E Deus saberá disso.

Aliás, os candidatos que fazem parte deste “cardápio” estão ali com o consentimento divino e o modo como entraram ali certamente deporá a favor ou contra eles diante do Altíssimo.

O que não podemos é deixar de exercer o dever que o Senhor dos Senhores nos delegou. Temos de escolher alguém.

Obviamente, como pastor, que tem a tendência natural de proteger seu rebanho como um pai protege a seus filhos, eu gostaria de alertar contra um ou contra outro, mas não posso fazê-lo, pois:

Primeiro: por mais bem informado que eu esteja há pessoas mais bem informadas do que eu já que não lido com o meio político partidário.

Segundo: O Deus que envia um governante para o bem de uma nação é o mesmo Deus que levanta outro para punir conforme sua sábia e inquestionável decisão.

Terceiro: Deus não me constituiu consciência de ninguém. Se eu usurpar tal lugar estarei exorbitando da função para a qual fui chamado. Em outras palavras mais diretas: Deus não me chamou para ser cabo eleitoral.

Entretanto é meu dever deixar bem claro que ao votar você estará desempenhando uma missão divina.

Prefira então, não o candidato que discursa valores cristãos ou promete para depois de eleito viver como um cristão, mas aquele que já vive mais perto dos valores que você conhece e pelos quais luta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pastor
Me permita discordar. Acredito sim que toda autoridade é instituida por Deus, pois é Senhor inclusive dos impios. Mas acredito que não seja a "vontade" Dele que eu vote no menos pior. Acredito sim que Deus muitas vezes nos deixa à merce do nossos maus pensamentos que desaguam ou que sao exteriorizados atraves desses maus politicos.

Tenho comparecido às urnas mas não compactuo com as irregularidades praticadas por eles, por isso não exerco o meu voto e nao acredito que esteja errado. Mas me esclareça e ajude compreender se eu estiver errado.

Obrigado pela oportunidade de me manifestar.

Anônimo disse...

Pastor
Me permita discordar. Acredito sim que toda autoridade é instituida por Deus, pois é Senhor inclusive dos impios. Mas acredito que não seja a "vontade" Dele que eu vote no menos pior. Acredito sim que Deus muitas vezes nos deixa à merce do nossos maus pensamentos que desaguam ou que sao exteriorizados atraves desses maus politicos.

Tenho comparecido às urnas mas não compactuo com as irregularidades praticadas por eles, por isso não exerco o meu voto e nao acredito que esteja errado. Mas me esclareça e ajude compreender se eu estiver errado.

Obrigado pela oportunidade de me manifestar.