sábado, 30 de junho de 2007

Ainda sobre o Espírito Santo

Quando, no princípio, o SENHOR, criou os céus e a terra seu Espírito participou ativamente: Pairava sobre as águas, e soprou vida no barro do qual o homem foi feito.


A tudo criou e manteve desde então. Ou como diz o salmista "Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó (Sl 104.29)".


Criou, mantêm e os extingue: "Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem (Jó 4.9)” e “seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR (Is 40.7)”.


Sopro, respiração e hálito traduzem a mesma palavra hebraica.


*


Após anos de preparação e amadurecimento da humanidade; após o juízo do dilúvio e de Babel; após a definição do pacto na linhagem de Abraão, o mesmo Espírito que participou e participa ativamente da formação, da manutenção e da extinção de indivíduos, participou da formação de um povo.


Primeiro deu-lhes senso familiar, depois senso pactual, e, por assim dizer, mais uma vez os tirou do barro, onde amassavam tijolos, e durante os 40 anos que peregrinou com eles no deserto deu-lhes senso de nação: povo.


Foram formados e mantidos miraculosamente. Sobre eles estabeleceu governo, e repartiu-lhes capacidades (dons) e atribuições específicas, conforme as situações exigiam.
Não apenas miraculosamente as deu, mas miraculosamente os capacitou a exercer: Bezalel, Oliabe, Sansão, Gideão, etc.


E como ocorre com tudo também foram extintos pelo hálito do SENHOR. Precisavam aprender que o mesmo Espírito, que do barro faz indivíduos e nações, também os extingue. E, soprando sobre indivíduos e nações, os chama de volta à existência.


*


Os anos se passaram e após um silêncio de 4 séculos, além da lei e da justiça aprenderam também a exercer misericórdia. Na verdade já a conheciam e sabiam como era preciosa, pois a viam estampada em cada vítima sacrificada e no resultado de cada sacrifício.


E no dia de Pentecostes fomos chamados de volta a existência. Renascemos. não como famílias, tribos ou nação, mas como povo daquele que, soprando instila seu Espírito e dá vida, ou murcha e seca a planta mais viçosa. E como aconteceu antes, nossa infância foi acompanhada de milagres. Miraculosamente fomos organizados, e até hoje somos mantidos.


Porém, essas verdades estão esquecidas, e hoje falar sobre o Espírito de Deus é tão banal que a ele atribui-se as coisas mais ridículas e deploráveis, e em seu nome se comete os mais graves absurdos.


Não haveríamos de temer e respeitar o tão sublime, do qual depende a vida e a morte, e contra quem o pecado não é perdoado?


Pensemos!

Ainda sobre o Espírito Santo

Quando, no princípio, o SENHOR, criou os céus e a terra seu Espírito participou ativamente: Pairava sobre as águas, e soprou vida no barro do qual o homem foi feito.

A tudo criou e manteve desde então. Ou como diz o salmista "Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó (Sl 104.29)".

Criou, mantêm e os extingue: "Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem (Jó 4.9)” e “seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR (Is 40.7)”.

Sopro, respiração e hálito traduzem a mesma palavra hebraica.

*

Após anos de preparação e amadurecimento da humanidade; após o juízo do dilúvio e de Babel; após a definição do pacto na linhagem de Abraão, o mesmo Espírito que participou e participa ativamente da formação, da manutenção e da extinção de indivíduos, participou da formação de um povo.

Primeiro deu-lhes senso familiar, depois senso pactual, e, por assim dizer, mais uma vez os tirou do barro, onde amassavam tijolos, e durante os 40 anos que peregrinou com eles no deserto deu-lhes senso de nação: povo.

Foram formados e mantidos miraculosamente. Sobre eles estabeleceu governo, e repartiu-lhes capacidades (dons) e atribuições específicas, conforme as situações exigiam.
Não apenas miraculosamente as deu, mas miraculosamente os capacitou a exercer: Bezalel, Oliabe, Sansão, Gideão, etc.

E como ocorre com tudo também foram extintos pelo hálito do SENHOR. Precisavam aprender que o mesmo Espírito, que do barro faz indivíduos e nações, também os extingue. E, soprando sobre indivíduos e nações, os chama de volta à existência.

*

Os anos se passaram e após um silêncio de 4 séculos, além da lei e da justiça aprenderam também a exercer misericórdia. Na verdade já a conheciam e sabiam como era preciosa, pois a viam estampada em cada vítima sacrificada e no resultado de cada sacrifício.

E no dia de Pentecostes fomos chamados de volta a existência. Renascemos. não como famílias, tribos ou nação, mas como povo daquele que, soprando instila seu Espírito e dá vida, ou murcha e seca a planta mais viçosa. E como aconteceu antes, nossa infância foi acompanhada de milagres. Miraculosamente fomos organizados, e até hoje somos mantidos.

Porém, essas verdades estão esquecidas, e hoje falar sobre o Espírito de Deus é tão banal que a ele atribui-se as coisas mais ridículas e deploráveis, e em seu nome se comete os mais graves absurdos.

Não haveríamos de temer e respeitar o tão sublime, do qual depende a vida e a morte, e contra quem o pecado não é perdoado?

Pensemos!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Quando o galo canta

Dia desses alguém me lembrou da importância que o cantar do galo deveria ter para os cristãos. Eu nunca havia pensado nisso. No máximo trazia recordações da infância em que, como dizia o poeta, havia “galos, noites e quintais”.

Mas, pense bem: quantas recordações eram despertadas em Pedro sempre que ouvia um galo cantar? Pessoalmente, não creio que ele tenha se esquecido da noite em que um galo o lembrou de que estava negando o Senhor. Eu não me esqueceria. Aliás, depois que ouvi essa alusão, jamais me esquecerei da experiência de Pedro.

O canto de um galo sempre me recordará o quanto podemos ser arrogantes e presunçosos. Não foi disso que ele se lembrou?

O Senhor jamais escondeu de seus apóstolos que estava destinado a morte. Muitos viram João Batista identificá-lo como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ora, qualquer judeu sabia que isso era feito mediante a morte do cordeiro.

Além de não esconder, o Senhor, à medida que o dia se aproximava, e seus apóstolos, presumivelmente, adquiriam uma compreensão mais profunda do que estava acontecendo, repetia mais vezes o que seria morto. Entretanto em uma dessas vezes Pedro, invertendo os papéis, declarou impensadamente que estava pronto a morrer por ele.

Devia ser repreendido, e foi. Além de que repreendido viu-se, depois, qual o profeta insensato da antiguidade, ser ensinado por um animal. É ele quem deplora essa humilhante experiência (2Pe 2.15).

Mais do que uma bravata, ele ainda não compreendera qual era a verdadeira missão do Senhor.

- Jamais cantará o galo antes que me negues três vezes (Jo 13.38). Negou as três vezes e Lucas nos informa que quando ele o fazia pela terceira vez o Senhor Jesus fixou seus olhos nele.

Posso imaginar a amargura com que Pedro chorou naqueles dias. E creio que, a partir de então, sempre que ouviu um galo cantar deve ter se lembrado do olhar perscrutador do Senhor que, mesmo sofrendo, lembrava-se dele.

Hoje eu penso no quanto de nós está retratado em Pedro. Em um momento somos capazes de dizer ao Senhor que estamos dispostos a morrer por ele e no momento seguinte escutamos o galo dizendo o quanto somos fracos.

Não creio que houvesse algo importante em ser um galo. Era apenas um modo de Jesus dizer que antes de amanhecer Pedro haveria de negá-lo. O galo era uma espécie de relógio.

Porém, como ele marcou as horas para Pedro, para mim será sempre uma lembrança de que nos momentos de maior coragem posso estar negando o Senhor. Jamais esquecerei essa lição.

sábado, 16 de junho de 2007

Mediata e imediatamente 3/3

No boletim passado escrevi: “Hoje o Espírito Santo, sob condições normais, capacita, mediante estudo e treinamento, a que as "grandezas de Deus" sejam anunciadas em diversos idiomas ou que um doente receba o tratamento adequado”. Adiantei um argumento contra meu próprio pensamento: “muitos tradutores e médicos sequer temem a Deus”, e prometi respondê-lo hoje.

Vamos lá:

O fato de uma pessoa não temer, ou sequer pensar em Deus, não a faz alheia as bênçãos de Deus. Todos - até mesmo os piores criminosos - estão constantemente recebendo bênçãos e mais bênçãos de Deus. O Senhor Jesus foi muito claro ao dizer que Deus “faz nascer seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”. A isso chamamos de graça comum, já que é comum a todos indistintamente.

Porém, essa graça é muito mais abrangente do que se pensa. O que chamamos de “opinião pública” ou “senso de valores” é produto dela: Escritura fala de “uma norma de lei gravada nos corações” mediante a qual Deus haverá de julgar a todos. Ela é tão importante na manutenção da ordem social que é responsável pela existência de autoridades que são “ministros de Deus, vingadores, para castigar o que pratica o mal”.

Temos por assente que o “mercado” (ou como dizia o economista: “a mão invisível”) é o responsável pelo equilíbrio entre as necessidades de um povo e o número de portadores de aptidões naturais que as satisfaçam. Porém, na verdade, o responsável por isso é Deus; de tal modo que o lavrador, o médico, o Engenheiro, o policial, o professor, etc. desempenham funções dadas por ele através da “Graça Comum”. É isso que torna este mundo “habitável”.

Resumindo, aquele que cura o corpo, mas não se importa com o Criador dele, peca duplamente: contra quem criou o doente e contra quem o dotou de habilidade, inteligência e conhecimento para curá-la: o mesmo Deus. E aquele que é capaz de entender um idioma diferente e não expressa nele as grandezas de Deus, ou se vale dele para espalhar aquilo que desonra o Senhor, peca da mesma forma.

E assim poderíamos analisar todas as vocações humanas. Concluiríamos que são dádivas do Espírito Santo, como também o são todos os “carismas” com os quais ele atende as necessidades dos escolhidos enquanto a Graça Comum não produz pessoas capacitadas a tanto.

Portanto, Deus atende as necessidades de seu povo, e de todas as suas criaturas, mediante sua graça. E quem é o instrumento dessa graça, sendo temente a Deus, percebe-se colaborador seu e o louva por tamanha oportunidade. Quem não percebe isto e crê que tudo foi feito pela força de seu braço ou pela sua capacidade intelectual, manifesta sua rebeldia contra o Senhor, mas nem por isso deixa de ser seu instrumento. Ambos pecadores: o primeiro um pecador redimido e o segundo um pecador rebelado.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mediata e imediatamente 2/3

No boletim passado tentei mostrar como os idiomas manifestados pelo Espírito Santo no dia de pentecostes eram o prenúncio do que aconteceria, e, de fato, está acontecendo até o dia de hoje: as grandezas de Deus são anunciadas a todos os povos independentemente da língua que falam.

Procurei também deixar claro, que, naquela ocasião, o Espírito Santo agiu imediatamente (sem meios), diferindo tão pouco do modo como ele age hoje, quanto a multiplicação dos pães, operada também imediatamente pelo Senhor, difere de sua ação em fazer a semente germinar e multiplicar-se nas espigas que produz.

Antes de caminharmos para algumas considerações gerais a respeito desses maravilhosos dons (Charismas) com os quais Deus agraciou a Igreja, vejamos mais uma situação: a saúde.

Dos 120 discípulos que compunham a assembléia que elegeu Matias substituto de Judas, no dia de pentecostes a Igreja chegou a cerca de 3 mil pessoas, e poucos dias depois a 5 mil. Era, portanto, natural que, por mais saudáveis que fossem, houvesse entre eles algum doente.

Sabemos muito bem que a medicina daqueles dias além de, digamos, ser pouco desenvolvida, servia, quase que exclusivamente, os mais ricos. Como então suprir um grupo em que havia até necessidade de pão?

Sabemos também que naqueles dias as doenças eram popularmente vistas muito mais como castigos divinos - ou até mesmo como "pessoas" (ou entidades dotados de algum tipo de personalidade), que deviam ser repreendidas, do que como alguma disfunção orgânica. Mais ou menos como acontece hoje com aqueles que são facilmente iludíveis por falsos tratamentos e falsos curadores.

Ora, nada mais natural que o Senhor, agindo imediatamente suprisse a necessidade de tantos em pouco tempo, e concomitantemente reafirmasse a todos seu poder sobre quaisquer coisas, até mesmo sobre as doenças, capacitando aqueles que ele mesmo queria a que, quando fosse a ocasião que mais oportuna a seus desígnios, curasse aos que também ele quisesse.

Como aconteceu com os pães, cujas sementes não foram plantadas, ou com os idiomas, cujos falantes não foram neles adestrados, alguns foram extraordinariamente capacitados a curar os enfermos que Deus quis que fossem curados. Entretanto nem todos receberam tal graça: lembre-se de que Trófimo foi deixado doente por Paulo em Éfeso.

Hoje o Espírito Santo, sob condições normais, capacita, mediante estudo e treinamento, a que as "grandezas de Deus" sejam anunciadas em diversos idiomas ou que um doente receba o tratamento adequado.

Certamente você já deve ter pensado que essa explicação não é boa, pois muitos tradutores e médicos sequer temem a Deus. Há outros inconvenientes nessa explicação, mas sobre esta falarei no próximo boletim.

Pastoral sobre o Projeto de Lei a respeito de "homofobia"

Carta Pastoral à Igreja Presbiteriana da Ilha dos Araújos

Amados irmãos;

No boletim de 13 de maio, transcrevi carta do MD. Presidente do Supremo Concílio de nossa Igreja Rev. Roberto Brasileiro, em que tornava clara a posição de nossa denominação sobre a criminalização da “homofobia” e sobre a prática do Aborto.

Tais assuntos foram trazidos à pauta por declarações do Exmo. Sr. Ministro da Saúde sobre a necessidade de se examinar a atual legislação a respeito do Aborto e por um Projeto de Lei, que, aprovado na Câmara, tramita pelo Senado.

Quero chamar-lhes a atenção, como ovelhas do Senhor, entregues aos meus cuidados pastorais, para alguns fatos, que podem afetar nossa carreira como cristãos em um país onde temos, não apenas o direito, mas também o dever de participar da elaboração das leis, no mínimo elegendo nossos legisladores, mas também fazendo-lhes conhecer a opinião que temos sobre os respectivos assuntos a que estão afetos.

O Projeto de Lei PLC 122/06, é danoso a prática da vida cristã no mínimo porque: Querendo proteger de discriminação aqueles que estão em flagrante desobediência a “lei maior” do Criador, que os fez “machos e fêmeas” - como é afirmado no Livro de Gênesis, e depois reafirmado pelo nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo - embaraça-lhes mais a possibilidade de deixar suas práticas condenadas pelas Escrituras Sagradas, e tolhe a missão da Igreja em diversos aspectos.

1. Embaraça-lhes
a. Ao chamar de “homofobia” a aversão que muitos - cristãos e não cristãos - sentem pela manifestação pública de “afetos homossexuais” (abraços, beijos, carícias, etc), este Projeto de Lei atribui aos heterossexuais o erro de serem preconceituosos e, conseqüentemente, exime os homossexuais de perceber a situação em que se encontram, embaraçando-lhes assim uma avaliação conforme a cosmovisão cristã da antinaturalidade de seus relacionamentos bem como de ver estes mesmos relacionamentos como atestados da ira de Deus que se derrama sobre uma sociedade que esqueceu seu Criador.

Observe o quanto a Palavra de Deus é clara sobre este ponto:
Romanos 1.18-28: 18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.

Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. 22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!

26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; 27 semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes ...

b. Ao criminalizar o que chamam de “homofobia” criam dois pesos e duas medidas. Pois, segundo a lei, o tolhimento de qualquer “expressão de afeto homossexual” será punido. Porém, semelhante punição não será aplicada ao tolhimento das “expressões de afeto heterossexual”.

2. Tolhe a missão da Igreja
a. Nossa Igreja, que não aceita como membros heterossexuais na prática da fornicação, não poderá negá-la a homossexuais, sob o risco de punição.

b. Ensinar que a homossexualidade, mais do que pecado, já é castigo divino sobre a idolatria (como fica claro no texto bíblico transcrito acima), torna-se crime. Ora, tal ensino desdiz muito em muitas partes a Palavra de Deus, com a qual estamos comprometidos, e o púlpito fica cerceado em sua missão de luta por uma sociedade mais santa.

À luz de tudo isto, exorto aos irmãos, ovelhas do Senhor, debaixo de meus cuidados pastorais, a que escrevam ao senador em quem votaram nas últimas eleições, manifestando repúdio a esse Projeto de Lei.

Pastoralmente, do fundo de meu coração
Rev. Fôlton Nogueira



Observações úteis:

1. Onde o Projeto de Lei pode ser lido: http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2006/12/14122006/38854.pdf)

2. Onde encontrar o endereço do Senador em que você votou:http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_atual.asp?o=1&u=*&p=*

3. Um histórico do Projeto de Lei e uma análise profunda do mesmo veja o Parecer do Dr. Paulo Fernando de Melo em 23/5/2007 em: http://movimentodeapoio.blogspot.com/2007/05/plc-1222006-brilhante-pronunciamento-do.html

4. Endereço do Senado Federal: Senado Federal - Praça dos Três Poderes - Brasília DF - CEP 70165-900 - Fone: (61)3311-4141

Também é bom conhecer:
1. Um pouco do que revela o termo “homofobia” analisado por um filósofo Católico Romano http://www.olavodecarvalho.org/semana/070523dce.html

2. Quadro geral acompanhado por uma psicóloga evangélica
http://movimentodeapoio.blogspot.com/

sábado, 2 de junho de 2007

Mediata e imediatamente 1/3

O SENHOR opera através de meios ou sem eles. No primeiro caso dizemos que ele operou mediatamente e no segundo imediatamente.

Foi assim desde o princípio. Quando do nada fez a luz, ele estava operando imediatamente.

Quando do barro fez o homem, ele estava operando mediatamente: usava o barro como meio.

O Filho, a segunda Pessoa da Trindade também agiu assim, não apenas antes de encarnar-se, quando "agente executivo" da vontade do Pai (a Palavra que não volta para ele vazia, mas faz tudo o que lhe apraz), mas também "nos dias de sua carne". Quando disse "Lázaro, vem para fora" e o defunto Lázaro obedeceu, ele agiu imediatamente. Entretanto quando aplicou lama aos olhos do cego e mandou que os lavasse no tanque de Siloé para ficar bom, ele o curou servindo-se de meios: mediatamente.

Por semelhante modo o Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, ao manifestar-se no dia de pentecostes o fez imediatamente: capacitou aos primeiros cristãos a que falassem as "grandezas de Deus" em 14 idiomas diferentes. Idiomas que não eram conhecidos deles, nos quais eles nunca se expressaram, nem foram treinados para fazê-lo. Entretanto, na mesma ocasião, considerando outro ângulo do mesmo acontecimento, os demais que ouviram a mensagem foram atingidos através de um meio, pois não ouviram diretamente do Espírito Santo, mas daqueles que ele capacitou para tanto.

O princípio é o mesmo: Deus intervém. A forma como ele procede essa intervenção pode variar.

Todos os dias vemos a semente germinar e produzir muitas outras, mas não chamamos a isso de “multiplicação dos pães” – embora, em última análise, seja – nem sequer dizemos ser algo sobrenatural, embora seja um milagre tão óbvio quanto o que o Senhor Jesus fez na Galiléia.

Parece que é sempre assim: todos os começos demandam algum tipo de ação imediata que se estabiliza depois, através de meios que se repetem, e, pelo costume, acabamos chamando-os de naturais; mesmo que saibamos o quão “sobrenaturais” sejam.

Não foi assim na criação? Não foi assim no início da Antiga Aliança? Não foi assim na aplicação da Nova Aliança no dia de pentecostes?

No início era necessária uma capacitação imediata de falantes de muitas línguas. Hoje, esse mesmo milagre é realizado, pelos que aprendem uma língua, inventam sua representação gráfica, sistematizam-na em uma gramática, traduzem para ela as histórias contadas por seus falantes, ensinam tais falantes a “ouvir” tal língua a partir dos sinais grafados e reconhecer suas histórias. E, a partir de então, “para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo”, traduzem para ela as Sagradas Escrituras, já que “aqueles antigos modos de Deus revelar sua vontade ao mundo cessaram”.

Não poderíamos dizer algo semelhante sobre as habilidades de cura? Mas isso fica para a próxima semana.