Quando, no princípio, o SENHOR, criou os céus e a terra seu Espírito participou ativamente: Pairava sobre as águas, e soprou vida no barro do qual o homem foi feito.
A tudo criou e manteve desde então. Ou como diz o salmista "Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó (Sl 104.29)".
Criou, mantêm e os extingue: "Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem (Jó 4.9)” e “seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR (Is 40.7)”.
Sopro, respiração e hálito traduzem a mesma palavra hebraica.
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Após anos de preparação e amadurecimento da humanidade; após o juízo do dilúvio e de Babel; após a definição do pacto na linhagem de Abraão, o mesmo Espírito que participou e participa ativamente da formação, da manutenção e da extinção de indivíduos, participou da formação de um povo.
Primeiro deu-lhes senso familiar, depois senso pactual, e, por assim dizer, mais uma vez os tirou do barro, onde amassavam tijolos, e durante os 40 anos que peregrinou com eles no deserto deu-lhes senso de nação: povo.
Foram formados e mantidos miraculosamente. Sobre eles estabeleceu governo, e repartiu-lhes capacidades (dons) e atribuições específicas, conforme as situações exigiam.
Não apenas miraculosamente as deu, mas miraculosamente os capacitou a exercer: Bezalel, Oliabe, Sansão, Gideão, etc.
E como ocorre com tudo também foram extintos pelo hálito do SENHOR. Precisavam aprender que o mesmo Espírito, que do barro faz indivíduos e nações, também os extingue. E, soprando sobre indivíduos e nações, os chama de volta à existência.
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Os anos se passaram e após um silêncio de 4 séculos, além da lei e da justiça aprenderam também a exercer misericórdia. Na verdade já a conheciam e sabiam como era preciosa, pois a viam estampada em cada vítima sacrificada e no resultado de cada sacrifício.
E no dia de Pentecostes fomos chamados de volta a existência. Renascemos. não como famílias, tribos ou nação, mas como povo daquele que, soprando instila seu Espírito e dá vida, ou murcha e seca a planta mais viçosa. E como aconteceu antes, nossa infância foi acompanhada de milagres. Miraculosamente fomos organizados, e até hoje somos mantidos.
Porém, essas verdades estão esquecidas, e hoje falar sobre o Espírito de Deus é tão banal que a ele atribui-se as coisas mais ridículas e deploráveis, e em seu nome se comete os mais graves absurdos.
Não haveríamos de temer e respeitar o tão sublime, do qual depende a vida e a morte, e contra quem o pecado não é perdoado?
Pensemos!
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Um comentário:
Reverendo
Fui ler pensando que era uma continuação, mas na realidade foi postado duas vezes o mesmo artigo.
Bem interessante por sinal.
Ainda pensando...
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