Nesta semana que passou a internet “viralizou” um vídeo de um carnavalesco comparando um desfile de uma escola de samba com um despacho de macumba. Ele mostrou todas as semelhanças e toda “simbologia”. E, conforme seu conhecimento, que tipo de demônio está ligado a qual movimento do desfile e de seus desfilantes.
Eu desconheço a maioria das informações que ele trouxe.
Afinal, entendo das Sagradas Escrituras, que não são particularmente afeitas a
dar espaço ao Diabo e no ensinam apenas o que devemos saber para não sermos
enganados por ele.
Pelas Escrituras eu sei que o Diabo é ávido por adoração e eu
não ficaria surpreso se ele deturpasse qualquer coisa com vista ter um só
adorador, imagine uma multidão.
Então, apesar de não ser um especialista nas malfeitorias do
Diabo, no caso desse vídeo, é melhor tomar por verdade.
No carnaval seus participantes são os primeiros a dizer que
estão como o “diabo gosta”. Agora, o que falar de Igrejas que vão participar de
um culto ao diabo com o pretexto de evangelizar? Só há uma resposta:
deplorável. É comparável ao saudável que vai a uma infectologia para irradiar
saúde para todos os infecciosos, ou ao que nada até o alto mar, revoltoso, para
resgatar alguém que está se afogando.
No caso da infectologia é necessário entender que saúde “não
pega”. Doença sim. No caso do afogado, vale lembrar que o abraço do afogado
garante que o salva vidas vai para o fundo com ele.
As Sagradas Escrituras nos dão orientação certa sobre nosso
proceder evangelístico: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo;
quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.”
Judas 1.22-23).
Os césares Roma deviam ser adorados como deuses. Faziam parte
do panteão romano. A eles se queimava incenso e se fazia súplicas e muitos
irmãos nossos, daquela época, foram mortos por se recusarem a incensá-los ou
dirigir-lhes súplicas como a um Deus. Entretanto nenhum deles nasceu césar.
Eram feitos césar, por alguma circunstância política (pelo Senado). Mas, só se
tornavam divinos a ponto de demandar adoração depois de uma cerimônia chamada
Apoteose (apo+teos = deificar, divinizar, “virar deus”). Ora, a apoteose é
exatamente o final do desfile de uma escola de samba. No Rio de Janeiro foi
feita uma praça especialmente para esse evento.
Não dê lugar ao carnaval.
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