quarta-feira, 31 de outubro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Marxismo Cultural (Parte 2)
O “marxismo de Marx” dizia lutar contra as desigualdades econômicas
e sociais, mas, como vimos, isso não cativou a classe operária, que, na primeira
guerra mundial, prontamente lutou por seus países contra os ideias comunistas.
Muitos
tentaram explicar isso, mas foi a explicação de Gramsci que prevaleceu. Segundo
ele, a fonte de todas as desigualdades era a família e em última análise a
religião que a sancionava.
Na família, dizia ele, o marido explora a mulher e os pais
exploram os filhos com a bênção da religião. A solução, dada por ele e seguida por seus discípulos (a grande maioria dos atuais esquerdistas) foi incentivar à rebeldia
das esposas e dos filhos.
Não é mera coincidência o aparecimento da moda unissex, do
apoio a casais homossexuais (de tantos tipos que faltam letras no alfabeto: LGBT...).
Quantos casais não foram desfeitos pela influência de uma
mídia comprometida com as ideologias feministas ou com a venda de um “amor” que
só acontece a personagens fictícios.
Os maridos foram ensinados a procurar a mulher que só existe
na imaginação deles e assim relegar suas esposas a um segundo plano. As esposas
foram ensinadas a ver que o cuidado do lar e dos filhos é de menor importância.
Muitas esposas cristãs, comprometidas com o papel bíblico de auxiliadoras da
missão do marido, acharam suas “próprias missões”.
O ataque às primeiras ordens do Criador foi certeiro: O
homossexualismo luta diretamente contra o crescer e multiplicar-se, e as “novas
famílias” lutam contra “por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a
sua mulher e os dois serão uma só carne”. Atente para “o homem e sua mulher”,
pois para eles pode muito bem ser “a mulher e seu homem ou a mulher e nada mais”.
As drogas foram de grande auxílio para que os filhos se voltassem
contra os pais: criou-se, quase que espontaneamente, a figura do ultrapassado
(quadrado, careta...) que, por si só já é algo que deve ser evitado.
O sexo passou a ser praticado sem a estabilidade proporcionada
pela família. A máxima passou a ser: “Meu corpo, minhas regras”. Não é coincidência o aparecimento de coisas
como Woodstock. Como também a maior explicitude nas telas o que antes, quando muito, era insinuado.
Tudo o que colaborar para a desestabilização da família e
para evitar sua formação segundo as normas do Criador, foi, é, e sempre será o
objetivo desse novo marxismo.
Além disso, os jovens passaram a receber modelos ruins em
idade cada vez mais tenra, e sob o pretexto de não prejudicar a carreira das
esposas, as escolas (creches) passaram a substituir a família na formação da
cosmovisão dos próprios bebês. Educar o próprio filho em casa passou a ser um
absurdo e até um crime a ser punido.
Os alunos passaram a avaliar o desempenho do professor, que
passou a ter como mais importante a missão de agradá-los do que formá-los.
Não é a toa que os modelos imitados pelos jovens não sejam seus
pais (ou os heróis do passado), mas os que estão “na ponta”. A ética ideal é a
que está para ser descoberta e não a que orientou nossos ancestrais.
Por essas e muitas outras razões, é tão importante para os
movimentos de esquerda que o governo imponha as desgraças que a famílias
brasileiras estão vendo.
sábado, 20 de outubro de 2018
Marxismo cultural
É a nova apresentação do velho comunismo. O comunismo começou
com as teses de Karl Marx, que cria que a tomada de consciência pelo operário, de
que ele era, de fato, o responsável por toda a riqueza produzida então, era a
chave para uma mudança mundial.
Era necessário que os operários se apropriassem dos meios de
produção (pela força) e implantassem a Ditadura do Proletariado onde os patrões se
tornariam operários e haveria apenas uma classe social/econômica.
Preste atenção no hino da internacional comunista: https://youtu.be/DGIb--joV_w
Destaco duas estrofes:
De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
Uma crosta bruta que a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos mundo Neste,
Sejamos tudo, oh Produtores!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
Uma crosta bruta que a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos mundo Neste,
Sejamos tudo, oh Produtores!
Refrão:
|
Bem-vindo a esta apresentação final,
Duma Terra sem amos} bis A Internacional. |
Messias, Deus, chefes
supremos,
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistas
A Terra-Mãe livre e comum!
Para não ter protestos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo o que nos diz respeito!
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistas
A Terra-Mãe livre e comum!
Para não ter protestos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo o que nos diz respeito!
A ideia que o hino sintetiza é a de que os operários se
levantem contra tudo que se lhes apresenta como superior: Patrões, Messias,
Deus, chefes supremos ...
Mas, a desilusão dos comunistas foi ver que na Primeira Guerra
Mundial os operários assumiram a defesa de seus patrões contra os ideais
comunistas!
Gramsci compreendeu que a cultura e a religião foram
definitivas para a escolha dos operários, e propôs que tudo tinha de ser
invertido: os ideais comunistas, em vez de impostos pela força, tinham de ser
disseminados, com tanta intensidade e por tanto tempo até que “se tornassem
verdades divinas”. Foi isso o que aconteceu no Brasil (pra não dizer no mundo).
Segue abaixo alguns links para você que tem interesse em
compreender a situação pela qual o Brasil passa:
1) Do ponto de vista protestante:
- Uma excelente palestra do Pb.
Solano Portela no Seminário JMC: https://youtu.be/9m-lhp2PqcM
- Uma síntese feita pelo Yago
Martins: https://youtu.be/nrCiTRznn3Q
2) Do ponto de vista católico romano:
- Aulas do Pe. Paulo Ricardo: https://youtu.be/EQNSoNR_jLE
- Aula do Prof. Olavo de Carvalho: https://youtu.be/3OftHc9iF6Y
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