sábado, 1 de março de 2025

Ainda sobre Carnaval

Nesta semana que passou a internet “viralizou” um vídeo de um carnavalesco comparando um desfile de uma escola de samba com um despacho de macumba. Ele mostrou todas as semelhanças e toda “simbologia”. E, conforme seu conhecimento, que tipo de demônio está ligado a qual movimento do desfile e de seus desfilantes.

Eu desconheço a maioria das informações que ele trouxe. Afinal, entendo das Sagradas Escrituras, que não são particularmente afeitas a dar espaço ao Diabo e no ensinam apenas o que devemos saber para não sermos enganados por ele.

Pelas Escrituras eu sei que o Diabo é ávido por adoração e eu não ficaria surpreso se ele deturpasse qualquer coisa com vista ter um só adorador, imagine uma multidão.

Então, apesar de não ser um especialista nas malfeitorias do Diabo, no caso desse vídeo, é melhor tomar por verdade.

No carnaval seus participantes são os primeiros a dizer que estão como o “diabo gosta”. Agora, o que falar de Igrejas que vão participar de um culto ao diabo com o pretexto de evangelizar? Só há uma resposta: deplorável. É comparável ao saudável que vai a uma infectologia para irradiar saúde para todos os infecciosos, ou ao que nada até o alto mar, revoltoso, para resgatar alguém que está se afogando.

No caso da infectologia é necessário entender que saúde “não pega”. Doença sim. No caso do afogado, vale lembrar que o abraço do afogado garante que o salva vidas vai para o fundo com ele.

As Sagradas Escrituras nos dão orientação certa sobre nosso proceder evangelístico: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.” Judas 1.22-23).

Os césares Roma deviam ser adorados como deuses. Faziam parte do panteão romano. A eles se queimava incenso e se fazia súplicas e muitos irmãos nossos, daquela época, foram mortos por se recusarem a incensá-los ou dirigir-lhes súplicas como a um Deus. Entretanto nenhum deles nasceu césar. Eram feitos césar, por alguma circunstância política (pelo Senado). Mas, só se tornavam divinos a ponto de demandar adoração depois de uma cerimônia chamada Apoteose (apo+teos = deificar, divinizar, “virar deus”). Ora, a apoteose é exatamente o final do desfile de uma escola de samba. No Rio de Janeiro foi feita uma praça especialmente para esse evento.

Não dê lugar ao carnaval.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Carnaval

 Em nosso bairro e nos vizinhos, muitas faixas nos alertam sobre o estacionamento proibido nos dias de carnaval. Praticamente todas as vagas estão proibidas. Há quem não possa estacionar na frente de sua própria casa.

Uma quarta-feira difícil reclamava descanso e fui dormir antes das 10 horas. Durante uns 20 minutos lutei contra o ritmo ruim e mal batido que, desde uns 2 quilômetros de distância, atravessava minha janela e fazia pulsar minhas últimas lembranças de um dia atribulado.

Sobre o batuque eu falo outro dia, pois seu uso é até recente, comparado a história do carnaval.

O Carnaval foi “incluído” na prática do que é chamada, pela Igreja de Roma, de Quaresma (período de 40 dias antes da “quinta-feira santa” dia em que Jesus celebrou a Santa Ceia e que, portanto, não pode haver qualquer jejum).

Explicando melhor: a ideia era que os cristãos se preparassem para melhor celebrar a paixão e a ressurreição de Jesus. Como a Bíblia fala muitas vezes em 40 dias de jejum, optou-se por esta preparação. Logo, pela dificuldade obvia (mesmo determinando jejum apenas para maiores de 13 e menores de 60 anos), resolveu-se estabelecer jejum apenas de carne.

Os dias que antecediam imediatamente esse período passaram a ser chamados de dias em que se podia comer carne ou dias em que a “carne vale”. Mais tarde, carnaval. Eram dias festivos e comiam carne com gosto. Afinal, ficariam 40 dias comendo verduras, cereais e, no máximo, peixes.

No século VI, o Papa Gregório Magno estabeleceu que, na quarta-feira, o fiel recebesse em sua testa, uma cruz de cinzas e começasse o Jejum da Quaresma.

Além dos incômodos (ruas fechadas, barulheira bestial etc.), o carnaval pode ser visto como fruto da Igreja de Roma, que, até hoje, perturba as verdadeiras práticas cristãs e bíblicas (nossa única regra de fé e prática) e gosta de desencaminhar o rebanho do Senhor.

Na verdade, o Carnaval, para o fiel da Igreja de Roma, é uma “prática devocional”, pois é a “preparação” para a quaresma. Alguns excessos form trazidos de fora por pessoas que nem religiosas são, mas tudo foi preparado para que se chegasse a esse ponto.

A Igreja de Roma é mestra em desencaminhar o Rebanho do Senhor. Você sabia que, visando tornar o Brasil mais igualitário, seus bispos participaram ativamente na fundação do PT?

Acautele-se.

 

Ainda sobre Carnaval

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