No boletim passado tentei mostrar como os idiomas manifestados pelo Espírito Santo no dia de pentecostes eram o prenúncio do que aconteceria, e, de fato, está acontecendo até o dia de hoje: as grandezas de Deus são anunciadas a todos os povos independentemente da língua que falam.
Procurei também deixar claro, que, naquela ocasião, o Espírito Santo agiu imediatamente (sem meios), diferindo tão pouco do modo como ele age hoje, quanto a multiplicação dos pães, operada também imediatamente pelo Senhor, difere de sua ação em fazer a semente germinar e multiplicar-se nas espigas que produz.
Antes de caminharmos para algumas considerações gerais a respeito desses maravilhosos dons (Charismas) com os quais Deus agraciou a Igreja, vejamos mais uma situação: a saúde.
Dos 120 discípulos que compunham a assembléia que elegeu Matias substituto de Judas, no dia de pentecostes a Igreja chegou a cerca de 3 mil pessoas, e poucos dias depois a 5 mil. Era, portanto, natural que, por mais saudáveis que fossem, houvesse entre eles algum doente.
Sabemos muito bem que a medicina daqueles dias além de, digamos, ser pouco desenvolvida, servia, quase que exclusivamente, os mais ricos. Como então suprir um grupo em que havia até necessidade de pão?
Sabemos também que naqueles dias as doenças eram popularmente vistas muito mais como castigos divinos - ou até mesmo como "pessoas" (ou entidades dotados de algum tipo de personalidade), que deviam ser repreendidas, do que como alguma disfunção orgânica. Mais ou menos como acontece hoje com aqueles que são facilmente iludíveis por falsos tratamentos e falsos curadores.
Ora, nada mais natural que o Senhor, agindo imediatamente suprisse a necessidade de tantos em pouco tempo, e concomitantemente reafirmasse a todos seu poder sobre quaisquer coisas, até mesmo sobre as doenças, capacitando aqueles que ele mesmo queria a que, quando fosse a ocasião que mais oportuna a seus desígnios, curasse aos que também ele quisesse.
Como aconteceu com os pães, cujas sementes não foram plantadas, ou com os idiomas, cujos falantes não foram neles adestrados, alguns foram extraordinariamente capacitados a curar os enfermos que Deus quis que fossem curados. Entretanto nem todos receberam tal graça: lembre-se de que Trófimo foi deixado doente por Paulo em Éfeso.
Hoje o Espírito Santo, sob condições normais, capacita, mediante estudo e treinamento, a que as "grandezas de Deus" sejam anunciadas em diversos idiomas ou que um doente receba o tratamento adequado.
Certamente você já deve ter pensado que essa explicação não é boa, pois muitos tradutores e médicos sequer temem a Deus. Há outros inconvenientes nessa explicação, mas sobre esta falarei no próximo boletim.
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2 comentários:
Caro escritor
Estou aos poucos entendendo a sua forma de pensar.
Sim, de fato a forma geral hoje de o Espírito Santo operar milagres (de cura no caso) é o mediato-mediado.
Mas isto não coloca um pedra sobre a capacidade de existirem milagres sobrenaturais.
Entendo que Deus ainda faz milagres imediatamente, eu mesmo tenho os meus em secreto com Deus, em momentos de profundo desespero, o Senhor, imediatamente me supriu em necessidades (que não vem ao caso contar ou me gabar, porque tenho quase que nojo deste tipo de prática).
Mas no geral, vejo que o Senhor opera hoje, sim, conforme o seu raciocínio de forma mediata.
Mas o Senhor ainda cura.
O Senhor ainda é Deus.
Mediato e imediato.
Um abraço
Também não duvido nenhum pouco e também já os experimentei. Porém 1) não são regra e sim a excessão, e 2)os de conteúdo revelacional (que obriga nossa consciência) já cessaram, pois se a Igreja está edificada sobre o fundamento do Apóstolos e Profetas, se aumentarmos algum, teremos nova Igreja.
Aliás, foi depois da ênfase em novas revelações autoritativas que a confusão reinante hoje se instalou.
ab
Fôlton
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