Uma das parábolas mais conhecidas do Senhor Jesus é a da figueira. Nela, ele nos manda ficar atentos para seus ramos e folhas, pois quando eles se renovam e começam a brotar o verão está próximo.
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Dois ou três dias antes, enquanto Jesus andava pela estrada que ia para Jerusalém uma figueira chamou-lhe a atenção. Renovada, ela estava folhuda. E ele estava com fome.
Diante da possibilidade de encontrar saborosos figos temporãos - ou talvez pela sugestão implícita no nome do lugar: Betfagé (casa dos figos maduros) – ele resolveu buscar alguns.
Decepção: só havia folhas. Castigo: “ninguém mais coma figos de ti”.
E a figueira secou.
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Entrando em Jerusalém dirigiu-se à outra figueira. Figueira da qual todas as demais eram símbolos: o Templo.
Examinou e o viu tão, ou mais, folhudo do que a figueira do caminho. Cheio de atividades. Verdadeira empresa moderna.
Comércio de vitimas para os viajantes de longe que não podiam trazê-las. Comércio de vítimas com pureza cerimonial pré-aprovada para poupar o tempo das filas. Até de pombas que deveriam ser as vítimas dos pobres eram vendidas!
Câmbio para que qualquer valor fosse convertido em moeda local - devia ser flutuante e sujeito às demandas das festas - mas era uma conveniência tão grande, para aqueles dias, como o chips subcutâneos o são nas “mega-churches” de hoje.
A “figueira/templo” estava folhuda mas sem frutos!
Decepção. Só havia aparências. Castigo: chicote, expulsão, imprecação: “a casa de meu Pai é a casa de oração para todos os povos e vocês a transformaram em um covil de ladrões”. Maldição: “Não ficará pedra sobre pedra”.
Anos depois o templo foi arrasado.
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A Parábola da Figueira pode até falar de realidades futuras, mas retrata realidades passadas – duas figueiras folhudas e sem frutos – e nos adverte sobre as realidades presentes: As figueiras de hoje estão mais folhudas do que nunca. Portanto, o verão está às portas. Ai delas se não tiverem os frutos que o Senhor procura nelas.
E, pode estar certo de que, ele não procura por belos conjuntos musicais, muito menos por excelentes artistas ou oradores. Ele também não procura por ouro, obras de arte ou adornos e sim por “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.
Um comentário:
Rev. Folton,
É a primeira vez que apareço por aqui. Vi o link no blog do Wendell e do rev. Ageu e resolvi dar uma olhada.
Muito boa a meditação do senhor!
Que este fruto, o amor, que caracteriza-se em alegria, paz, paciência, bondade, mansidão e domínio próprio seja cada vez mais plenificado em nossas vidas.
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